Sendo a hostsister
- Laísa Sampaio
- 22 de out. de 2015
- 2 min de leitura
Oi gente, tudo bem?
Como é o primeiro post, hoje eu resolvi falar um pouquinho sobre como funciona a "troca" e como foi a experiência de receber uma alemã em casa ( e ficar amiga dos outros 8 que também estavam na minha cidade).
Nós recebemos a nossa intercambista em julho/agosto e é pra casa dela que eu vou em dezembro. A minha hostsister, Lina, tem 15 anos e é super legal! Apesar de no comeco ter sido muito diferente para mim, que sou filha única, a experiência de ter uma irmã foi muito boa e eu tenho sentido muito a falta dela. Nós conversamos diariamente, o que ajuda bastante.

As diferenças culturais se tornaram óbvias logo nos primeiros dias: a alegria, a falta de pontualidade e principalmente o jeito "caloroso" dos brasileiros foi o que mais chamou atenção dela logo de cara. Ela amou o país (e os brigadeiros) e sempre diz que quer voltar ano que vem e trazer a família com ela.
No dia que ela chegou, fomos busca-la no aeroporto em SP e ficamos lá por 2 noites (na segunda noite era meu aniversário) e depois passamos 4 noites no Rio. Isso ajudou muito a conhecer ela melhor antes de cair na rotina. Nem precisa falar o quanto ela amou o Rio e as praias né?


Haviam mais 8 alemães aqui em Bauru pelo Rotary ao mesmo tempo que ela, o que resultou em passeios quase todos os dias. Os "gringos" amaram funk, caipirinha e falar gírias, como "ce é louco cachorreira". Outra coisa que ela adorou foi o calor, que mesmo durante o inverno houve dias com 35 graus.
A Lina gostou muito também que todo mundo na minha escola queria falar com ela, alguns mesmo que não falassem inglês. Isso foi tão legal que ela quis ir pro colégio quase todo dia comigo. Ela chegou sem saber nada de português e foi embora sabendo um pouco de tudo.
Só o que eu tenho pra falar sobre ser da família anfitriã de alguém é que por mais que seja muito trabalhoso, é maravilhoso. Se eu tivesse a mesma oportunidade novamente, me jogaria de corpo e alma.
Beijinhos,
LS
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